Autoria: Rebecca Fleming
Sinopse: As an artist, I like to interact with, and recontextualize, important cultural icons and images as I create the worlds in which and with which I will paint. While I respect and do my best to understand the original intentions and meanings of such important icons, I see them as alive and always delivering new insights. Through this process, I take an anthropic approach to creating, by constantly interacting with various cultures-extant and ancient; having dialogues with them, learning from them, and creating my artistic voice, from the lessons of their iconographies and imageries. In this series of work I chose to let the ‘fiel amigo’ guide my thoughts through the ancient labyrinths of Roman ruins. Searching for answers to the same questions our ancestors had—because though hundreds of years may separate us—I believe our struggles remain the same.
Local: Biblioteca da ESTG (IPVC)
Endereço: Av. do Atlântico 644, 4900 Viana do Castelo
Data: 15-18 de Julho, das 9:00h às 20:00h
Entrada Livre
Autoria: Giulia Cavallo
Sinopse: Os desenhos relacionam-se com uma tentativa pessoal minha de traduzir, através da linguagem gráfica, a minha pesquisa etnográfica em Maputo entre as igrejas Zione, um percurso que iniciei em 2016. Os desenhos condensam graficamente algumas etapas que marcam o percurso de cura Zione: do sentimento de poluição, de caminhos fechados, dos diagnósticos, até chegar aos passos indicados pelos profetas através de rituais de purificação, de apaziguamento de entidades espirituais e de purificação e proteção que passam através da materialidade e do corpo. Desta forma, tento dar corpo ao universo simbólico e material Zione dentro de um quadro gráfico. Nos desenhos, reelaboro as experiências de terreno de forma imaginativa. Através da representação gráfica, pretendo que os espíritos, elementos invisíveis, mas continuamente presentes nas histórias das pessoas com quem me cruzei, se tornem entidades visíveis, presentes no papel, quase palpáveis. Também, as cores e os traços são uma tentativa de dar visibilidade às emoções que encontrei, incluindo aquelas que vivenciei, e à centralidade da corporalidade nas práticas terapêuticas. O meu objetivo é apresentar este trabalho sobretudo como uma expressão de afeto, um momento de reflexão sobre as possibilidades de uma etnografia gráfica, aproveitando a oportunidade de reelaborar novos desenhos inéditos para exposição, adicionando mais elementos à narração.
Local: ADORN
Endereço: R. Manuel Espregueira 93, 4900-323 Viana do Castelo
Data: 16 a 18 de Julho, 9.30h-19:00h
Entrada Livre
Contato/Informações adicionais: @adorn_jewellery.atelier; @giuliacavalloart
Autoria: Carolina de Albuquerque
Sinopse: O congá, nome Bantu, conhecido como altar e presente nas práticas religiosas afro-brasileiras, sendo relacionados a alguns ritos religiosos para fazer desejos e pedidos. Essa instalação foi concebida pela composição de objetos de cerâmica suspensos, uma mesa de ferro, terra e velas. Não tão longe dos altares cristãos, porém mais próximos de altares de religiões de matrizes africanas e ameríndias, cultivando a proximidade com etéreo, este trabalho bebe de cada fonte de forma a criar uma representação ritualística que une culturas. Um altar sem precedentes no tempo conhecido. Um lugar para desejar e para pedir.
Local: Escola Secundária de Monserrate
Endereço: Av. do Atlântico, 4904-860 Viana do Castelo
Data: 15 a 18 de Julho, patente durante o horário de funcionamento da ESTG(IPVC)
Entrada Livre
Contato/Informações adicionais: https://www.esmonserrate.org/public/
Autoria/Curadoria: Elisa Algayer Casagrande
Sinopse:
A exposição tem como foco uma coleção de imagens de mulheres e homens que retratam personagens que habitam a memória coletiva da presença das populações negras no espaço urbano portoalegrense. Retratos, fotografias de estúdio e cenários urbanos, as imagens reunidas no interior de um mosaico de diferentes temporalidades, dialogam. Um trabalho realizado a muitas mãos, que resulta de pesquisa etnográfica sobre territorialidades negras em Porto Alegre, no contexto do mestrado na Universidade FEEVALE e do doutorado em Antropologia Social, na UFRGS, em andamento. Elaborado a partir da metodologia da etnografia audiovisual e da etnografia de acervos, no interior do Banco de Imagens e Efeitos Visuais (BIEV/LAS/UFRGS), que há mais de 25 anos estuda memória coletiva, itinerários urbanos e sociabilidade no mundo contemporâneo, com recursos digitais e o marco teórico da Etnografia da Duração, trabalhando acervos de pesquisa etnográficas em formato de coleções etnográficas multimídia. A produção da coleção de imagens tem por inspiração a etnografia da duração proposta por Ana Luiza Carvalho da Rocha e Cornelia Eckert, com base no uso do método de convergência do estruturalismo figurativo de Durand (1980) para a pesquisa com memória e patrimônio das/nas metrópoles contemporâneas. As imagens vêm de diferentes acervos: meu, do BIEV e suas coordenadoras, do Museu Joaquim Felizardo, do Instituto Moreira Sales e fotos de Matheus Pé e Fernanda Reichenberg. Além de acervos do Quilombo dos Machado e do Centro Cultural Mestre Borel, e de suas lideranças, Luís Rogério Machado Camilo e Walter Mello Ferreira, respectivamente. E materiais resultantes de parceria com a Grupo Consultoria, narrativas de Walter Calixto Ferreira (Mestre Borel), informações do trabalho de Daniele Vieira (2017), entre outros. Nas palavras de Mestre Borel “é tudo terra de negros”.
Local: Biblioteca da ESTG (IPVC)
Endereço: Av. do Atlântico 644, 4900 Viana do Castelo
Data: 15-18 de Julho, das 9:00h às 20:00h
Entrada Livre
Autoria: Felipe da Silva Rodrigues
Sinopse: Série de seis palimpsestos fotográficos que refiguram as transformações urbanas ocorridas em Porto Alegre/RS. Palimpsesto que etimologicamente significa raspado de novo, ou seja, representa o ato de se apagar uma escrita para sobrepor uma nova escritura na mesma superfície. Porém esse apagamento não se dá de forma completa, sendo ainda possível a percepção de traços e vestígios da escrita anterior. As refigurações dos palimpsestos fotográficos urbanos foram realizadas a partir da superposição de fotografias do passado, oriundas de acervos de museus, e do presente, realizadas pelo pesquisador. Desta forma surge uma terceira imagem, uma imagem fantasmagórica, em que os elementos do passado ressurgem marcados nas fotografias do presente. Da mesma maneira é possível a observação de resquícios dos processos de transformações urbanas que alteraram as formas nos espaços da cidade. Assim, essas transformações, ao longo do tempo, podem ser entendidas como escritas urbanas superpostas, sendo que a mais recente não apaga totalmente as anteriores. Porém, alguns dos processos de transformações urbanas acabam por se caracterizarem como formas de expulsão, de exclusão e de segregação das práticas dos habitantes nesses lugares. Bem como agressões ao meio ambiente. Desse modo, quer seja pela valorização, quer seja pela gentrificação desses espaços, algumas transformações urbanas, acabam por criar, ou acentuar, as desigualdades nas cidades, além de criar possíveis cenários de crise ambiental. Os palimpsestos fotográficos urbanos permitem a explicitação desses processos de transformações, ocorridos ao longo do tempo, nos espaços da cidade. E assim, servindo como um modo de narração, ESCRITURAS COM IMAGENS, que permitem reconstituir as práticas, as formas e as paisagens citadinas, ao se “raspar” as camadas de tempos presentes nesses espaços. Os palimpsestos são resultados da pesquisa de mestrado do autor (http://hdl.handle.net/10183/266265).
Local: Espaço Coffee Break ESTG(IPVC)
Endereço: Av. do Atlântico 644, 4900 Viana do Castelo
Data: 15-18 de Julho, das 9:00h às 20:00h
Entrada Livre
Autoria/Curadoria: Filipe Rodrigues, Frederico Dinis, Raquel Rato
Sinopse: Este projeto expositivo propõe uma exploração da inter-relação entre espaço, memória e performatividade através de uma abordagem artística que cruza a pintura e o vídeo, dialogando com a antropologia. Partindo da premissa de que a memória é um ato performativo contínuo, a exposição reúne obras visuais e sonoras numa performatividade contingente que desafia as fronteiras entre o mundo físico e simbólico, criando espaços vivos de recontextualização e rememoração. A proposta curatorial centra-se na criação de experiências que reposicionam a performatividade como um estímulo para a construção de um “eu” espacial do espectador. Através de criações visuais e sonoras imersivas e narrativas sensoriais, a exposição convida o público a experienciar lugares enquanto territórios de significação dinâmicos, onde o tempo se dilui e novas leituras emergem. Dessa forma, “Entre Lugares” promove a investigação artística como método de conhecimento, refletindo sobre como a representação da memória dos espaços pode transcender a temporalidade e gerar novos contextos interpretativos.
Local: ESTG(IPVC) [A CONFIRMAR]
Endereço:Av. do Atlântico 644, 4900 Viana do Castelo
Data: 15-18 de Julho, das 9:00h às 20:00h
Entrada Livre
Curadoria: Augusto Ferreira; Daniel Alves
Sinopse: Entre 2023 e 2025 centramos as nossas acções em torno do tema de pessoas e sustentabilidade. Convidámos académicos e profissionais que trabalham no domínio da antropologia na Roménia, em Portugal e nos Países Baixos, e que se centram nas questões acima mencionadas, para partilharem aqui as suas ideias. A exposição convida à reflexão sobre como a antropologia pode ajudar a compreender o "eu” e o mundo à nossa volta, através de uma fusão entre arte e ciência. As ilustrações expostas foram inspiradas em artigos publicados na plataforma AnthroArt, um projeto europeu que aborda temas como Inclusão Social, Sustentabilidade e o Social Self, com o objetivo de promover perspetivas antropológicas por meio de exposições, conferências e outros meios.
Local: Escola Secundária de Monserrate
Endereço: Av. do Atlântico, 4904-860 Viana do Castelo
Data: 15 a 18 de Julho, patente durante o horário de funcionamento da ESTG(IPVC)
Entrada Livre
Contato/Informações adicionais: https://www.esmonserrate.org/public/
Autoria: Inês Mestre
Sinopse: “Refazer a vida – Retratos da cozinha” é o nome da proposta de exposição da antropóloga e realizadora Inês Mestre para o IX Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia. A exposição é composta por doze fotografias e uma paisagem sonora. As fotografias foram captadas durante o trabalho de campo realizado para uma série documental da sua autoria (atualmente em fase de rodagem). A série é composta por pequenos retratos filmados de pessoas que transportam consigo experiências migratórias distintas, e vivem hoje na região de Lisboa, e para os quais cozinhar é importante. As fotografias foram inicialmente feitas com a finalidade de ajudar a desenvolver o argumento da série. Porém, a impressão de algumas fotografias, o seu manuseamento e tentativa de ordenação levaram a autora a imaginar outra vida para elas. Adicionou-lhes ainda uma paisagem sonora que combina sons recolhidos nas cozinhas visitadas. Quando migram, uma das formas que as pessoas encontram para dar sentido às suas vidas nos novos contextos é através da prática culinária quotidiana. Esta permite-lhes recordar experiências, pessoas e lugares e também criar laços e redes. A exposição retrata uma série de pessoas com diferentes origens e percursos nas suas cozinhas, enquanto preparam comidas, focando-se nos seus gestos, rostos e utensílios, mas também nos alimentos que preparam ou nos espaços em redor. “Refazer a vida – Retratos da cozinha” procura acima de tudo evidenciar o investimento – de carácter íntimo e privado – que os retratados fazem numa das mais básicas e universais das atividades humanas.
Local: Espaço Coffee Break ESTG(IPVC)
Endereço: Av. do Atlântico 644, 4900 Viana do Castelo
Data: 15-18 de Julho, das 9:00h às 20:00h
Entrada Livre
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